domingo, 11 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Sociedade influenciada pela mídia
Dias atrás eu estava assistindo a uma reportagem sobre anorexia. Fiquei observando as imagens e pensando nos fatores que podem levar pessoas á abrirem mão de sua saúde por uma "melhor aparência". Muitos, por má alimentação ou mesmo a total falta dela, perdem a vida na tentativa de possuírem corpos "perfeitos". No entanto, os sacrifícios pela boa aparência física têm ligação apenas em doenças como a anorexia. São cirurgias plásticas, bronzeamentos artificiais, dietas rigorosas, atividade física intensa e inadequada, anabolizantes e por aí vai. Tudo isso em prol da perfeição, segundo aquilo que a mídia prega.
De uma maneira geral, não se tratando apenas do fator estético, as pessoas cada vez mais estão obcecadas em possuir aquilo que lhe é imposto como "ideal". Em tempo integral, somos bombardeados por propagandas, anúncios e tantas outras jogadas dos diversos meios de comunicação nos dizendo como devemos ser, como devemos agir e como devemos pensar. Podemos utilizar como exemplo a grande influência que as novelas brasileiras possuem na sociedade. Muitos costumes, manias, tendências, gírias advêm de novelas. Basta a mocinha da novela usar um determinado corte de cabelo, que logo surgi uma multidão de mulheres com cabelos iguais. Não estou sendo radical. Eu mesma já me inspirei em alguém na hora do corte de cabelo. O grade problema é que muitos em meio a tanta influência têm perdido algo muito importante, sua personalidade.
Por muitas vezes pude ver uma mudança de opinião de alguns tão rápida quanto a mudança da lista das músicas mais ouvidas da semana. Opinião camaleão que muda, se transforma de repente de acordo com a modinha do momento. Opinião camaleão. As definições podem ser diversas, mas particularmente vejo como um vácuo de opinião própria e pessoas mecanicamente sendo aquilo que o resto da sociedade é e quer ser.
Em outras palavras, o fantoche da mídia é a sociedade. Na atual sociedade capitalista e egocêntrica acaba se tornando até mesmo fácil implantar idéias como, "para ser feliz, ser aceito e admirado compre este carro, vista-se dessa forma, ouça essa música, torne-se fisicamente assim, faça tais coisas, pense dessa maneira".
Em outras palavras, o fantoche da mídia é a sociedade. Na atual sociedade capitalista e egocêntrica acaba se tornando até mesmo fácil implantar idéias como, "para ser feliz, ser aceito e admirado compre este carro, vista-se dessa forma, ouça essa música, torne-se fisicamente assim, faça tais coisas, pense dessa maneira".
Em uma sociedade massificada e padronizada, tomar atitudes diferentes, ou "nadar contra a maré", é atitude de poucos. Infelizmente.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Eu e meus muros
Eu e meus muros
Prefiro não me expor. Sou o tipo de pessoa que diz, ou tenta dizer, o essencial. Sem criar laços tão facilmente, sem me despir das barreiras naturais, meus muros.
Coisa que detesto é quando me sinto extremamente incomodada com algo, descordando, preocupada, impaciente, mas por cordialidade ou no mínimo educação, tento encobrir minha agitação interior, como alguém que usa uma máscara de normalidade. Talvez por medo de ofender, ou de ter que expor os sentimentos internos, ou mesmo para não ser aquela pessoa chata, que não concorda com aquilo que a sociedade já se acostumou.
Assim reforço meus muros, pois me volto tão fixamente para mim mesma, escondendo a tensão e a infelicidade do momento, que torno ainda mais estreito o caminho para as relações mais profundas, além da superficialidade.
Muitos crêem me conhecer e não me conhecem. Um livro extenso, ainda sendo escrito, com páginas arrancadas, outras manchadas ou desbotadas, impossíveis de extrair leitura, esquecidas. Livro ao qual nem mesmo o autor auxiliar sabe interpretar trechos, não se lembra, não sabe o que será escrito. Assim são as pessoas, extensas, complexas, tão inconhecíveis por todos, e por si mesmas.
Muitos crêem me conhecer e não me conhecem. Um livro extenso, ainda sendo escrito, com páginas arrancadas, outras manchadas ou desbotadas, impossíveis de extrair leitura, esquecidas. Livro ao qual nem mesmo o autor auxiliar sabe interpretar trechos, não se lembra, não sabe o que será escrito. Assim são as pessoas, extensas, complexas, tão inconhecíveis por todos, e por si mesmas.
Dizem que criar barreiras é mais fácil do que permitir que as pessoas tenham acesso á nós. Verdade ou não, prefiro não mudar o que até agora, agindo feito seletor, só me trouxe benefícios em assuntos de relações interpessoais. Ou posso estar errada. De qualquer forma, sei que os valorosos sempre ultrapassam os muros, e se decidirem ficar, para esses, caem os muros.
Carolyne Apolinario Peluci
Carolyne Apolinario Peluci
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
O semeador de estrelas
Segundo um email que recebi, na cidade de Kaunas, na Lituânia, existe uma estátua de um homem do campo semeando a terra.
Alguém bastante perspicaz, notou a sombra que a estátua produzia num muro perto e grafitou um monte de estrelas.
sábado, 22 de outubro de 2011
Fogo (João Cabral de Melo Neto)
Fogo
(João Cabral de Melo Neto)
Dir-se-ia, quando aparece
dançando por siguiriyas,
que com a imagem do fogo
inteira se identifica.
Todos os gestos do fogo
que então possui dir-se-ia:
gestos das folhas do fogo,
de seu cabelo, sua língua;
gestos do corpo do fogo,
de sua carne em agonia,
carne de fogo, só nervos,
carne toda em carne viva.
Então, o caráter do fogo
nela também se adivinha:
mesmo gosto dos extremos,
de natureza faminta,
gosto de chegar ao fim
do que dele se aproxima,
gosto de chegar-se ao fim,
de atingir a própria cinza.
Porém a imagem do fogo
é num ponto desmentida:
que o fogo não é capaz
como ela é, nas siguiriyas,
de arrancar-se de si mesmo
numa primeira faísca,
nessa que, quando ela quer,
vem e acende-a fibra a fibra,
que somente ela é capaz
de acender-se estando fria,
de incendiar-se com nada,
de incendiar-se sozinha.
Subida ao dorso da dança
(vai carregada ou a carrega?)
é impossível se dizer
se é a cavaleira ou a égua.
Ela tem na sua dança
toda a energia retesa
e todo o nervo de quando
algum cavalo se encrespa.
Isto é: tanto a tensão
de quem vai montado em sela,
de quem monta um animal
e só a custo o debela,
como a tensão do animal
dominado sob a rédea,
que ressente ser mandado
e obedecendo protesta.
Então, como declarar
se ela é égua ou cavaleira:
há uma tal conformidade
entre o que é animal e é ela,
entre a parte que domina
e a parte que se rebela,
entre o que nela cavalga
e o que é cavalgado nela,
que o melhor será dizer
de ambas, cavaleira e égua,
que são de uma mesma coisa
e que um só nervo as inerva,
e que é impossível traçar
nenhuma linha fronteira
entre ela e a montaria:
ela é a égua e a cavaleira.
Quando está taconeando
a cabeça, atenta, inclina,
como se buscasse ouvir
alguma voz indistinta.
Há nessa atenção curvada
muito de telegrafista,
atento para não perder
a mensagem transmitida.
Mas o que faz duvidar
possa ser telegrafia
aquelas respostas que
suas pernas pronunciam
é que a mensagem de quem
lá do outro lado da linha
ela responde tão séria
nos passa despercebida.
Mas depois já não há dúvida:
é mesmo telegrafia:
mesmo que não se perceba
a mensagem recebida,
se vem de um ponto no fundo
do tablado ou de sua vida,
se a linguagem do diálogo
é em código ou ostensiva,
já não cabe duvidar:
deve ser telegrafia:
basta escutar a dicção
tão morse e tão desflorida,
linear, numa só corda,
em ponto e traço, concisa,
a dicção em preto e branco
Ela não pisa na terra
como quem a propicia
para que lhe seja leve
quando se enterre, num dia.
Ela a trata com a dura
e muscular energia
do camponês que cavando
sabe que a terra amacia.
Do camponês de quem tem
sotaque andaluz caipira
e o tornozelo robusto
que mais se planta que pisa.
Assim, em vez dessa ave
assexuada e mofina,
coisa a que parece sempre
aspirar a bailarina,
esta se quer uma árvore
firme na terra, nativa,
que não quer negar a terra
nem, como ave, fugi-la.
Árvore que estima a terra
de que se sabe família
e por isso trata a terra
com tanta dureza íntima.
Mais: que ao se saber da terra
não só na terra se afinca
pelos troncos dessas pernas
fortes, terrenas, maciças,
mas se orgulha de ser terra
e dela se reafirma,
batendo-a enquanto dança,
para vencer quem duvida.
Sua dança sempre acaba
igual como começa,
tal esses livros de iguais
coberta e contra-coberta:
com a mesma posição
como que talhada em pedra:
um momento está estátua,
desafiante, à espera.
Mas se essas duas estátuas
mesma atitude observam,
aquilo que desafiam
parece coisas diversas.
A primeira das estátuas
que ela é, quando começa,
parece desafiar
alguma presença interna
que no fundo dela própria,
fluindo, informe e sem regra,
por sua vez a desafia
a ver quem é que a modela.
Enquanto a estátua final,
por igual que ela pareça,
que ela é, quando um estilo
já impôs à íntima presa,
parece mais desafio
a quem está na assistência,
como para indagar quem
a mesma façanha tenta.
O livro de sua dança
capas iguais o encerram:
com a figura desafiante
de suas estátuas acesas.
Na sua dança se assiste
como ao processo da espiga:
verde, envolvida de palha;
madura, quase despida.
Parece que sua dança
ao ser dançada, à medida
que avança, a vai despojando
da folhagem que a vestia.
Não só da vegetação
de que ela dança vestida
(saias folhudas e crespas
do que no Brasil é chita)
mas também dessa outra flora
a que seus braços dão vida,
densa floresta de gestos
a que dão vida a agonia.
Na verdade, embora tudo
aquilo que ela leva em cima,
embora, de fato, sempre,
continui nela a vesti-la,
parece que vai perdendo
a opacidade que tinha
e, como a palha que seca,
vai aos poucos entreabrindo-a.
Ou então é que essa folhagem
vai ficando impercebida:
porque terminada a dança
embora a roupa persista,
a imagem que a memória
conservará em sua vista
é a espiga, nua e espigada,
rompente e esbelta, em espiga.
dançando por siguiriyas,
que com a imagem do fogo
inteira se identifica.
Todos os gestos do fogo
que então possui dir-se-ia:
gestos das folhas do fogo,
de seu cabelo, sua língua;
gestos do corpo do fogo,
de sua carne em agonia,
carne de fogo, só nervos,
carne toda em carne viva.
Então, o caráter do fogo
nela também se adivinha:
mesmo gosto dos extremos,
de natureza faminta,
gosto de chegar ao fim
do que dele se aproxima,
gosto de chegar-se ao fim,
de atingir a própria cinza.
Porém a imagem do fogo
é num ponto desmentida:
que o fogo não é capaz
como ela é, nas siguiriyas,
de arrancar-se de si mesmo
numa primeira faísca,
nessa que, quando ela quer,
vem e acende-a fibra a fibra,
que somente ela é capaz
de acender-se estando fria,
de incendiar-se com nada,
de incendiar-se sozinha.
Subida ao dorso da dança
(vai carregada ou a carrega?)
é impossível se dizer
se é a cavaleira ou a égua.
Ela tem na sua dança
toda a energia retesa
e todo o nervo de quando
algum cavalo se encrespa.
Isto é: tanto a tensão
de quem vai montado em sela,
de quem monta um animal
e só a custo o debela,
como a tensão do animal
dominado sob a rédea,
que ressente ser mandado
e obedecendo protesta.
Então, como declarar
se ela é égua ou cavaleira:
há uma tal conformidade
entre o que é animal e é ela,
entre a parte que domina
e a parte que se rebela,
entre o que nela cavalga
e o que é cavalgado nela,
que o melhor será dizer
de ambas, cavaleira e égua,
que são de uma mesma coisa
e que um só nervo as inerva,
e que é impossível traçar
nenhuma linha fronteira
entre ela e a montaria:
ela é a égua e a cavaleira.
Quando está taconeando
a cabeça, atenta, inclina,
como se buscasse ouvir
alguma voz indistinta.
Há nessa atenção curvada
muito de telegrafista,
atento para não perder
a mensagem transmitida.
Mas o que faz duvidar
possa ser telegrafia
aquelas respostas que
suas pernas pronunciam
é que a mensagem de quem
lá do outro lado da linha
ela responde tão séria
nos passa despercebida.
Mas depois já não há dúvida:
é mesmo telegrafia:
mesmo que não se perceba
a mensagem recebida,
se vem de um ponto no fundo
do tablado ou de sua vida,
se a linguagem do diálogo
é em código ou ostensiva,
já não cabe duvidar:
deve ser telegrafia:
basta escutar a dicção
tão morse e tão desflorida,
linear, numa só corda,
em ponto e traço, concisa,
a dicção em preto e branco
Ela não pisa na terra
como quem a propicia
para que lhe seja leve
quando se enterre, num dia.
Ela a trata com a dura
e muscular energia
do camponês que cavando
sabe que a terra amacia.
Do camponês de quem tem
sotaque andaluz caipira
e o tornozelo robusto
que mais se planta que pisa.
Assim, em vez dessa ave
assexuada e mofina,
coisa a que parece sempre
aspirar a bailarina,
esta se quer uma árvore
firme na terra, nativa,
que não quer negar a terra
nem, como ave, fugi-la.
Árvore que estima a terra
de que se sabe família
e por isso trata a terra
com tanta dureza íntima.
Mais: que ao se saber da terra
não só na terra se afinca
pelos troncos dessas pernas
fortes, terrenas, maciças,
mas se orgulha de ser terra
e dela se reafirma,
batendo-a enquanto dança,
para vencer quem duvida.
Sua dança sempre acaba
igual como começa,
tal esses livros de iguais
coberta e contra-coberta:
com a mesma posição
como que talhada em pedra:
um momento está estátua,
desafiante, à espera.
Mas se essas duas estátuas
mesma atitude observam,
aquilo que desafiam
parece coisas diversas.
A primeira das estátuas
que ela é, quando começa,
parece desafiar
alguma presença interna
que no fundo dela própria,
fluindo, informe e sem regra,
por sua vez a desafia
a ver quem é que a modela.
Enquanto a estátua final,
por igual que ela pareça,
que ela é, quando um estilo
já impôs à íntima presa,
parece mais desafio
a quem está na assistência,
como para indagar quem
a mesma façanha tenta.
O livro de sua dança
capas iguais o encerram:
com a figura desafiante
de suas estátuas acesas.
Na sua dança se assiste
como ao processo da espiga:
verde, envolvida de palha;
madura, quase despida.
Parece que sua dança
ao ser dançada, à medida
que avança, a vai despojando
da folhagem que a vestia.
Não só da vegetação
de que ela dança vestida
(saias folhudas e crespas
do que no Brasil é chita)
mas também dessa outra flora
a que seus braços dão vida,
densa floresta de gestos
a que dão vida a agonia.
Na verdade, embora tudo
aquilo que ela leva em cima,
embora, de fato, sempre,
continui nela a vesti-la,
parece que vai perdendo
a opacidade que tinha
e, como a palha que seca,
vai aos poucos entreabrindo-a.
Ou então é que essa folhagem
vai ficando impercebida:
porque terminada a dança
embora a roupa persista,
a imagem que a memória
conservará em sua vista
é a espiga, nua e espigada,
rompente e esbelta, em espiga.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Personagens e seus distúrbios, transtornos...
DISTURBIO DA FALA: Distúrbio da fala é um impedimento ou dificuldade de comunicação através das palavras (discurso articulado).
ANOREXIA: A anorexia nervosa é uma disfunção alimentar, caracterizada por uma rígida e insuficiente dieta alimentar (caracterizando em baixo peso corporal) e estresse físico.
DEPENDÊNCIA DE ANFETAMINAS: As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fazem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com “menos sono”, “elétricas”, etc.
TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO: O transtorno se caracteriza por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo.
TRANSTORNO EXPLOSIVO INTERMITENTE: Transtono psiquiatrico, onde a pessoa, nos momentos de raiva, não consegue conter seu comportamento e acaba perdendo o controle: xinga, berra, ameaça, destrói objetos, ataca fisicamente as pessoas.
DEMÊNCIA SENIL: Caracterizada por mudança do carácter e perda da memória imediata ( distrações no trabalho, desorientação e emotividade aumentada).Ideias de prejuízo, irritabilidade, desconfiança, ciúmes imotivados.
NARCOLEPSIA: Narcolepsia é uma condição neurológica caracterizada por episódios irresistíveis de sono e em geral distúrbio do sono. É um tipo de dissonia.
HIPERSEXUALIDADE: A hipersexualidade, seria um aumento da sexualidade (desejo, fantasias e atividade) para além do socialmente habitual.
ORTOREXIA: É um distúrbio de alimentação marcado por uma fixação por uma alimentação saudável, sem químicas, agrotóxicos ou aditivos. Ortoréxicos têm obsessão pela escolha e preparo dos alimentos e tentam impor seus hábitos a quem conviver com eles.
COMPLEXO DE NAPOLEÃO: É um tipo de complexo de inferioridade que afeta algumas pessoas de baixa estatura. Pessoas que são instigadas a supercompensar uma incapacidade percebida, em outros aspectos de suas vidas.
DISARTRIA: Disartria é um distúrbio neurológico caracterizado pela incapacidade de articular as palavras de maneira correta e, entre as principais causas, estão as lesões nos nervos centrais.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Deus criou o mal?
O professor, no decorrer de sua aula, faz um questionamento á seus alunos:
- Deus criou tudo que existe?
Alguns alunos respondem que sim. O professor continua:
- Se Deus criou tudo, então Ele também criou o mal. Correto?
Em meio aos alunos pensativos eis que um garoto sentado ao fundo levanta a mão e diz:
- Com licença, Professor, o frio existe?
- Que tipo de pergunta é essa? Claro que o frio existe. Você nunca sentiu frio?
O garoto responde:
- Na verdade senhor, o frio não existe. De acordo com as leis da física, o que nós consideramos frio é, na realidade, ausência de calor.
O garoto continua:
- Professor, e a escuridão existe?
- Sim.
O garoto novamente responde:
- Você está errado professor. A escuridão também não existe. A escuridão, na realidade, é a ausência de luz. A luz, nós podemos estudar, mas não a escuridão. O mal não existe, é a mesma coisa da escuridão e do frio. Deus não criou o mal. O mal é resultado do que acontece quando o homem não tem o amor presente em seu coração. Portanto, Deus criou o amor, não o mal.
- Deus criou tudo que existe?
Alguns alunos respondem que sim. O professor continua:
- Se Deus criou tudo, então Ele também criou o mal. Correto?
Em meio aos alunos pensativos eis que um garoto sentado ao fundo levanta a mão e diz:
- Com licença, Professor, o frio existe?
- Que tipo de pergunta é essa? Claro que o frio existe. Você nunca sentiu frio?
O garoto responde:
- Na verdade senhor, o frio não existe. De acordo com as leis da física, o que nós consideramos frio é, na realidade, ausência de calor.
O garoto continua:
- Professor, e a escuridão existe?
- Sim.
O garoto novamente responde:
- Você está errado professor. A escuridão também não existe. A escuridão, na realidade, é a ausência de luz. A luz, nós podemos estudar, mas não a escuridão. O mal não existe, é a mesma coisa da escuridão e do frio. Deus não criou o mal. O mal é resultado do que acontece quando o homem não tem o amor presente em seu coração. Portanto, Deus criou o amor, não o mal.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Quem se importa com a educação?
E depois ainda dizem que investem na educação, mas essa semana fui em um passeio com uma escolinha pública infantil e essa foi a situação de um dos bancos do ônibus enviados para levar as crianças até o bosque dos Jequitibas. Sem contar a sujeira no chão e o mau cheiro, a situação do ônibus era de museu.
Parabéns prefeitura de Campinas (SP), pela segurança de seus alunos e investimento na área da educação. É por esses e outros que o Brasil vai tão bem.
Parabéns prefeitura de Campinas (SP), pela segurança de seus alunos e investimento na área da educação. É por esses e outros que o Brasil vai tão bem.
Como se não bastasse as más condições do meio de transporte disponibilizado, assim como a educação desse país o bosque também estava em estado de desleixo.
Foto tirada em julho de 2011 - Bosque dos Jequitibás (Campinas - SP) |
Não vale a pena investir na educação. Afinal, um povo educado é um povo que pensa e questiona, que se torna cada vez mais inconformado com a realidade e, assim, exige seus direitos e busca mudanças. Um povo educado pode ser perigoso... para alguns.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Pricesas Disney: Segredinho
terça-feira, 26 de julho de 2011
O tempo...
O tempo é muito tempo para os que esperam. Imperceptível para os que festejam. Longo para os que lamentam. O que é tempo para aqueles que não têm tempo? O tempo é dádiva para aqueles que traçam objetivos. É apenas uma questão para os sonhadores. Eterno para aqueles que amam verdadeiramente.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Música: O que você ouve?
Você sabe exatamente o que você está ouvindo e cantando?
Judas (Tradução)
(Lady Gaga)
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Judas, Judas (4x)
Gaga
Judas, Judas (4x)
Gaga
Quando ele vier para mim, estarei pronta
Lavarei seus pés com meu cabelo, se precisar
Eu o perdoarei quando sua língua mentir por causa de seu cérebro
Mesmo depois que ele me trair três vezes
Eu vou derrubá-lo
Eu vou derrubá-lo, derrubá-lo
Um rei sem coroa
Um rei sem coroa
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Judas, Judas (4x)
Gaga
Eu jamais poderia amar um homem tão puramente
Até mesmo a escuridão perdoou seus modos perversos
Aprendi que o amor é como um tijolo
Você pode usar para construir uma casa ou afundar um cadáver
Eu vou derrubá-lo
Eu vou derrubá-lo, derrubá-lo
Um rei sem coroa
Um rei sem coroa
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Eca!
Com um sentido bíblico, vou além do arrependimento
Prostitua da fama, puta, meretriz, vomita seus pensamentos
Mas de um modo cultura, eu só falo sobre o futuro
Judas, beije-me se ficar ofendido ou proteja seus ouvidos
Eu quero amá-lo, mas algo me afasta de você
Jesus é a minha virtude e Judas é o demônio a quem recorro
A quem recorro
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Judas, Judas (4x)
Gaga
Fonte: http://www.vagalume.com.br/lady-gaga/judas-traducao.html#ixzz1Jv8E95Tl
Judas (Tradução)
(Lady Gaga)
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Judas, Judas (4x)
Gaga
Judas, Judas (4x)
Gaga
Quando ele vier para mim, estarei pronta
Lavarei seus pés com meu cabelo, se precisar
Eu o perdoarei quando sua língua mentir por causa de seu cérebro
Mesmo depois que ele me trair três vezes
Eu vou derrubá-lo
Eu vou derrubá-lo, derrubá-lo
Um rei sem coroa
Um rei sem coroa
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Judas, Judas (4x)
Gaga
Eu jamais poderia amar um homem tão puramente
Até mesmo a escuridão perdoou seus modos perversos
Aprendi que o amor é como um tijolo
Você pode usar para construir uma casa ou afundar um cadáver
Eu vou derrubá-lo
Eu vou derrubá-lo, derrubá-lo
Um rei sem coroa
Um rei sem coroa
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Eca!
Com um sentido bíblico, vou além do arrependimento
Prostitua da fama, puta, meretriz, vomita seus pensamentos
Mas de um modo cultura, eu só falo sobre o futuro
Judas, beije-me se ficar ofendido ou proteja seus ouvidos
Eu quero amá-lo, mas algo me afasta de você
Jesus é a minha virtude e Judas é o demônio a quem recorro
A quem recorro
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Eu sou apenas uma Santa Idiota, oh baby, ele é tão cruel
Mas eu ainda estou apaixonada por Judas, baby
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Oh oh oh oh oh oh estou apaixonada por Judas, Judas
Judas, Judas (4x)
Gaga
Fonte: http://www.vagalume.com.br/lady-gaga/judas-traducao.html#ixzz1Jv8E95Tl
quarta-feira, 13 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
terça-feira, 21 de junho de 2011
Piada inteligente
A ONU resolveu fazer uma pesquisa em todo o mundo.
Enviou uma carta para o representante de cada país com o tema:
"Por favor, diga honestamente qual é a sua opinião sobre a escassez de alimentos no resto do mundo".
A pesquisa foi um grande fracasso. Sabe por quê?
Todos os países europeus não entenderam o que era "escassez".
Os africanos não sabiam o que era "alimento".
Os cubanos estranharam e pediram maiores explicações sobre o que era "opinião".
Os argentinos mal sabem o significado de "por favor".
Os norte-americanos nem imaginam o que significa "resto do mundo".
O congresso brasileiro está até agora debatendo o que é "honestamente".
sábado, 18 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Que política é essa?
Durantes os últimos dias, Campinas foi o cenário de um grande escândalo na prefeitura. Tal fator me incentivou a escrever sobre minha inconformidade.
Foi extremamente revoltante no final do ano passado (2010) quando anunciaram que o salário dos senadores e deputados federais havia subido de 16.512,09 reais para 26.723,13 reais. No entanto, com um salário tão simplório quanto este, talvez fosse necessário alguns benefícios adicionais, como mostrou o site da revista Veja em dezembro de 2010 que dizia: "além do registrado na folha de pagamento, os 81 senadores, por exemplo, têm direito à verba indenizatória de 15 mil reais, verba para transporte aéreo de até 27 mil reais, cota de telefone fixo (1.000 reais), celular (ilimitado), auxílio-moradia (3.800 reais), combustível (520 reais), entre outros benefícios. Os números foram extraídos de um levantamento do site Congresso em Foco divulgado em julho deste ano (2010), com base em informações da Câmara, do Senado e da Ong Transparência Brasil."
Meses após esse merecido aumento, em 4 de maio de 2011, professores de vários estados brasileiros (12 estados, para ser mais exata) entraram em greve na tentativa de conseguirem melhores condições de trabalho e aumento salarial. Neste mesmo ano, no dia 1º de junho motoristas e cobradores de ônibus do ABC paulista entraram em greve para tentarem aumento de 15% do salário. Em 8 de junho, policiais civis também fizeram greve em Belo Horizonte para conseguirem aumento salarial.
Trabalhadores precisam lutar para alcançarem o aumento justo no salário mensal e melhores condições de trabalho, como se já não bastasse ter que lutar todos os dias para pagar os vários impostos, ou esperar numa fila quase sem fim por um atendimento no sistema público de saúde, ou ainda ver a atual situação do ensino público, onde os próprios livros defendem os erros de concordância. Como se não bastasse tantas outras inconformidades.
Enquanto o cidadão brasileiro luta, e assim como dizem "não desiste nunca", senadores e deputados federais recebem um desnecessário aumento no salário, além de verbas, cotas e outros benefícios.
Mais triste ainda é ver o quanto a população anda carente de ética e ao mesmo tempo alienada com os assuntos relacionados á política. Votam em "palhaços" como uma forma, muitas vezes, de protesto por um país melhor. Mas esse tipo de protesto não é o mesmo que comer matérias fecais por uma saúde melhor?
Quanto a ética, aqueles que estão á frente, que deveriam ser o exemplo, conhecem o significado desta palavra, mas infelizmente neste país a ética também deve estar em greve.
.
Fontes:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-salario-dos-politicos-parece-alto-e-muito-maior
http://www1.folha.uol.com.br/saber/914513-professores-fazem-paralisacao-em-12-estados.shtml
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/greve-deixa-pontos-de-onibus-lotados-no-abc.html
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/06/policiais-civis-professores-e-militares-protestam-em-belo-horizonte.html
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/05/12/livro-usado-pelo-mec-ensina-aluno-a-falar-errado/
http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/06/15/veja-tudo-o-que-ja-saiu-sobre-o-escandalo-em-campinas/
Foi extremamente revoltante no final do ano passado (2010) quando anunciaram que o salário dos senadores e deputados federais havia subido de 16.512,09 reais para 26.723,13 reais. No entanto, com um salário tão simplório quanto este, talvez fosse necessário alguns benefícios adicionais, como mostrou o site da revista Veja em dezembro de 2010 que dizia: "além do registrado na folha de pagamento, os 81 senadores, por exemplo, têm direito à verba indenizatória de 15 mil reais, verba para transporte aéreo de até 27 mil reais, cota de telefone fixo (1.000 reais), celular (ilimitado), auxílio-moradia (3.800 reais), combustível (520 reais), entre outros benefícios. Os números foram extraídos de um levantamento do site Congresso em Foco divulgado em julho deste ano (2010), com base em informações da Câmara, do Senado e da Ong Transparência Brasil."
Meses após esse merecido aumento, em 4 de maio de 2011, professores de vários estados brasileiros (12 estados, para ser mais exata) entraram em greve na tentativa de conseguirem melhores condições de trabalho e aumento salarial. Neste mesmo ano, no dia 1º de junho motoristas e cobradores de ônibus do ABC paulista entraram em greve para tentarem aumento de 15% do salário. Em 8 de junho, policiais civis também fizeram greve em Belo Horizonte para conseguirem aumento salarial.
Trabalhadores precisam lutar para alcançarem o aumento justo no salário mensal e melhores condições de trabalho, como se já não bastasse ter que lutar todos os dias para pagar os vários impostos, ou esperar numa fila quase sem fim por um atendimento no sistema público de saúde, ou ainda ver a atual situação do ensino público, onde os próprios livros defendem os erros de concordância. Como se não bastasse tantas outras inconformidades.
Enquanto o cidadão brasileiro luta, e assim como dizem "não desiste nunca", senadores e deputados federais recebem um desnecessário aumento no salário, além de verbas, cotas e outros benefícios.
Mais triste ainda é ver o quanto a população anda carente de ética e ao mesmo tempo alienada com os assuntos relacionados á política. Votam em "palhaços" como uma forma, muitas vezes, de protesto por um país melhor. Mas esse tipo de protesto não é o mesmo que comer matérias fecais por uma saúde melhor?
Quanto a ética, aqueles que estão á frente, que deveriam ser o exemplo, conhecem o significado desta palavra, mas infelizmente neste país a ética também deve estar em greve.
.
Fontes:
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/o-salario-dos-politicos-parece-alto-e-muito-maior
http://www1.folha.uol.com.br/saber/914513-professores-fazem-paralisacao-em-12-estados.shtml
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/06/greve-deixa-pontos-de-onibus-lotados-no-abc.html
http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2011/06/policiais-civis-professores-e-militares-protestam-em-belo-horizonte.html
http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/05/12/livro-usado-pelo-mec-ensina-aluno-a-falar-errado/
http://blogs.estadao.com.br/radar-politico/2011/06/15/veja-tudo-o-que-ja-saiu-sobre-o-escandalo-em-campinas/
terça-feira, 14 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Texto reflexivo
Será que nós sabemos reconhecer quem é que realmente é responsavel por grandes feitos?
O porco e o cavalo
Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário que disse:
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo.
- Bem, seu cavalo está com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante três dias. No terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será necessário sacrificá-lo.
Neste momento, o porco escutava a conversa.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Força amigo, levanta daí senão será sacrificado!!!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar.
No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse:
-Força amigo, levanta daí senão será sacrificado!!!
No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse:
- Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer! Vamos lá, eu te ajudo a levantar.
Upa! Um, dois, três...
No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu campeão!!!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa!Vamos matar o porco!
No terceiro dia, deram o medicamento e o veterinário disse:
- Infelizmente vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos.
Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse:
- Cara, é agora ou nunca! Levanta logo, upa! Coragem! Vamos, vamos! Upa! Upa! Isso, devagar! Ótimo, vamos, um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa, vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa! Você venceu campeão!!!
Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou:
- Milagre!!! O cavalo melhorou, isso merece uma festa!Vamos matar o porco!
(Autor desconhecido)
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Cosplay: Personagens de pele morena ou negra
Otomes de pele morena ou negra...
Pirotess (Lodoss War) |
Nós, otomes moreninhas, sabemos bem o quanto é difícil encontrar uma personagem que se encaixe com nossas características físicas (principalmente com relação ao tom de pele) e com nosso gosto. Digo isso porque sou do tipo que prefere fazer o cosplay do personagem com o qual me identifico, admiro e me assemelho. No entanto, a quantidade de personagens de pele morena, principalmente em animes e games, é bastante escassa.
Alguns otakus não se importam se há semelhança física ou não com relação ao cosplay que escolhem. Eles simplesmente se vestem como seu personagem preferido independente se estarão parecidos com o original ou não. Tal atitude, embora bastante admirável, infelizmente acaba tornando-se motivo de zombaria, muitas vezes.
Alguns otakus não se importam se há semelhança física ou não com relação ao cosplay que escolhem. Eles simplesmente se vestem como seu personagem preferido independente se estarão parecidos com o original ou não. Tal atitude, embora bastante admirável, infelizmente acaba tornando-se motivo de zombaria, muitas vezes.
Eu, particularmente, fico muito satisfeita quando me olho no espelho pouco antes de sair para um evento e me sinto "na pele" da personagem que escolhi para cosplay, principalmente quando todas as características da personagem estão (quase) impecáveis. Sinto-me como se eu fosse a original, e a original como se fosse o cosplay de mim.
Gloria (Daphne In The Brilliant Blue) |
Essas características, possivelmente, se devem ao relacionarem o tom de pele com regiões mais quentes (onde, a maior parte da população possui de pele bronzeada á negra) e consequentemente, com regiões onde se usam roupas mais curtas e onde se deixa o corpo mais a mostra.
Porém, algo que me deixou bastante descontente foi perceber que o tom de pele, em alguns casos, pode ser associado á vulgaridade e luxúria. Tal questão fica evidente em Peach Girl, onde uma garota de pele bronzeada é difamada em sua escola e tratada como uma garota fútil, impura, sendo julgada apenas pelo seu tom de pele. Em outro exemplo, temos Kirche (Zero no tsukaima ou The familiar of zero), uma personagem fútil que possue vários namorados e chama muito a atenção dos homens. Ainda posso citar a pouca quantidade de roupas usadas por personagens morenas ou negras, como Halibel e Mila Rose (Bleach), Nadia (Nadia the secret of blue water), Christie Monteiro (Tekken), Urd (Ah! My Goddess), Felicia (Capcom), Caldina (Rayearth) e Michiko Malandro (Michiko e Hatchin). Aliás, a última é a personagem principal de um anime inspirado no Brasil.
Porém, algo que me deixou bastante descontente foi perceber que o tom de pele, em alguns casos, pode ser associado á vulgaridade e luxúria. Tal questão fica evidente em Peach Girl, onde uma garota de pele bronzeada é difamada em sua escola e tratada como uma garota fútil, impura, sendo julgada apenas pelo seu tom de pele. Em outro exemplo, temos Kirche (Zero no tsukaima ou The familiar of zero), uma personagem fútil que possue vários namorados e chama muito a atenção dos homens. Ainda posso citar a pouca quantidade de roupas usadas por personagens morenas ou negras, como Halibel e Mila Rose (Bleach), Nadia (Nadia the secret of blue water), Christie Monteiro (Tekken), Urd (Ah! My Goddess), Felicia (Capcom), Caldina (Rayearth) e Michiko Malandro (Michiko e Hatchin). Aliás, a última é a personagem principal de um anime inspirado no Brasil.
Pele morena é associada geralmente á países africanos e latinos. Aqui na America Latina é fato que a temperatura climática é mais elevada, favorecendo o uso de roupas com o corpo mais á vista. Além dessa influência climática, a cultura também está relacionada á festas, danças alegres, calor humano. Já no Japão, existe a grande valorização da tradição e dos costumes antigos. A mulher japonesa possui um histórico de extrema submissão ao marido, tem por sinônimo de beleza a delicadeza, pele alva e a pureza e suas danças possuem movimentos leves, delicados.
Fran (Final Fantasy XII) |
Não considero que o assunto em questão seja algum tipo de preconceito ou racismo, já que o contraste cultural entre as sociedades pode ser o principal fator da forma como representam a maioria das personagens de pele morena.
Talvez o jeito para otomes, que assim como eu tem preferência em roupas confortáveis e menos decotadas seja optar por personagens com um perfil infantilizado ou, em alguns casos masculinizado. Não significa que não existam opções que fogem de tais classificações, no entanto para encontrá-las é preciso pesquisa. Boa sorte para nós, moreninhas exigentes!
Dica para otomes moreninhas: Existe um perfil no orkut (DFAG Moreninhas '), uma comunidade no orkut (Black Cosplay) e um blog (http://blackcosplays.blogspot.com/) direcionado para otakus e otomes de pele morena ou negra que queiram discutir sobre dicas de cosplay. Vale muito a pena conferir!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Breve aula de anatomia!
Essa é para deixar alguns marmanjos no chinelo!
Uma breve aula sobre os ossos da face com uma professorinha de 3 anos! Muito fofinha!!!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Em assuntos de amor...
Amor. Assim como escreve Luiz Fernando Veríssimo em sua crônica Amores: "Amor. Do latim 'amore'. Substantivo masculino. Devoção, dedicação. Desejo de que nada aconteça ao nosso amor, principalmente ter amor por outro."
Sei bem que amor é o sentimento do arriscar. Doar o seu amor, sentimento tão delicado, confiando-o aos cuidados do outro. Arriscar perder, arriscar sofrer, arriscar se possível for, não amar mais. Uns dizem que é possível amar e desamar, amar e esquecer que amou. Outros confirmam que amor, uma vez amor para sempre amado.
Eu sinto muito amor. O mesmo amor que antes sentia continuo a sentir. Amizade é uma forma de amor, carinho é uma forma de amor, compaixão também. Há quem diga que até mesmo o ódio, tão contraditório ao amor, é um tipo de amor que gravemente adoeceu.
Em assuntos de amor coexistente com a paixão nada, ou quase nada sei. Aprendi com a vida que paixão sem amor passa, mas o amor puro nunca pode ser levado. Paixão sem amor um dia se esgota, se cansa, se esquece. O amor é o sentimento que procede do mais profundo da alma. É resistente, persistente, paciente e benigno. Resiste a distância, persiste ao tempo, espera o momento e faz bem á qualquer um. É uma dádiva.
(Carolyne A. Peluci)
(Carolyne A. Peluci)
Absurdo.
Como pode o amor não coincidir consigo mesmo?
Adolescente, amava de um jeito. Adulto, amava melhormente de outro. Quando viesse a velhice, como amaria finalmente? Há um amor dos 20, um amor dos 50 e outro dos 80? Coisa de demente.
Não era só a estória e as estórias de amor. Na história universal do amor, amou-se sempre diferentemente, embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
(...)
Não havia jeito. O amor era o mesmo e sempre diferenciado.
O amor se aprendia sempre, mas do amor não terminava nunca o aprendizado.
Optou por aceitar sua ignorância.
Em matéria de amor, escolar, era um repetente comformado.
E na escola do amor declarou-se eternamente matriculado."
(Trecho do texto Amor: O interminável aprendizado, por Affonso Romano de Sant'anna)
terça-feira, 17 de maio de 2011
O inverno chegou!
Dias atrás quando me levantei da cama, pouco depois das seis da manhã com meu pijama curto, pude perceber que o verão estava começando a se despedir. Um friozinho, um ventinho meio frio, o sol perdendo sua força. E cada dia que passava mais frio ficava. O inverno chegando e trazendo com ele uma preguiça cada vez maior ao me levantar da tão confortável cama pela manhã gelada. Aquela vontade persistente de assistir filme debaixo das cobertas quentinhas e aconchegantes foi ficando proporcionalmente maior com frio, assim como aquele não querer mais sair do banho quentinho, ou ainda o desejo de tomar um bom e incomparável chocolate quente.
Ah... o inverno. Época em que o calor humano é tão valorizado assim como esses momentos de conforto e de aconchego. Mas... e se eu ou você que está lendo este texto tivéssemos apenas um agasalho? E se você não tivesse nenhum? Talvez isso não pareça tão prazeroso assim.
Se você possui um coração aquecido, doe calor, doe um agasalho, um cobertor ou qualquer coisa que possa ser utilizado para proteger alguém do frio. Participe da Campanha do Agasalho. Acesse http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/ ,saiba mais sobre a campanha e descubra o seu local de doação mais próximo.
"A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana." (Franz Kafka)
Ah... o inverno. Época em que o calor humano é tão valorizado assim como esses momentos de conforto e de aconchego. Mas... e se eu ou você que está lendo este texto tivéssemos apenas um agasalho? E se você não tivesse nenhum? Talvez isso não pareça tão prazeroso assim.
Se você possui um coração aquecido, doe calor, doe um agasalho, um cobertor ou qualquer coisa que possa ser utilizado para proteger alguém do frio. Participe da Campanha do Agasalho. Acesse http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/ ,saiba mais sobre a campanha e descubra o seu local de doação mais próximo.
"A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Fatos do dia-a-dia - A planta
A planta
Minha mãe tinha uma plantinha pequenininha na cozinha. A coisinha verde ficava na janela, e todas as vezes que eu parava para beber água jogava as últimas gotinhas do copo na pobre coisinha verde que torrava no sol. O ato era tão automático e envolto de tanta correria que eu sequer olhava para a planta.
O gesto já havia virado rotina e eu nem sabia quantas vezes por dia repetia-o. Foi quando numa certa noite ouvi a voz da minha mãe, que vinha da cozinha dizendo "este meu cacto está todo estranho, coitado". Cacto? Naquela hora me lembrei de um cacto pequenininho que minha mãe tinha ganhado havia algum tempo. Bem cedo, no dia seguinte quando fui beber água olhei para a janela e vi. A planta da minha mãe, aquela que torrava no sol era um cacto. O bichinho estava meio caído, com jeito de triste, todo molenga.
Então, vendo-o todo esquisito parei e percebi o que eu tinha feito. Parei imediatamente de regá-lo. Alguns dias se passaram e ele morreu. Minha mãe gostava daquele cacto. Ela jogou-o fora. Agora eu jogo as últimas gotas de água na pia.
Com o que aconteceu, pude retirar algo para mim. Estive pensando quantas vezes, por conta da "falta de tempo" eu passei pelos mesmos lugares, várias vezes sem sequer olhar ao meu redor e perceber que estou fazendo algo errado todos os dias. Jogamos a culpa na correria, mas é preciso abrir os olhos. A rotina nos transforma em robôs. Fazemos as mesmas coisas, da mesma forma, dia após dia. E se eu não parar e olhar para aquilo que estou fazendo, corro o risco de causar danos irreversíeis. Pode parecer exagero, pode parecer idiota, mas para mim faz muito sentido.
(Carolyne A. Peluci)
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Meu sonho dançante
Meu sonho dançante
Aqueço-me, alongo-me, aguardo
Logo a realização chegará
De um sonho branco e dourado
Dentro de mim se acenderá
Enfim chega o momento
"Deus, venha comigo dançar"
Meu coração acelerado no peito
Meu corpo querendo flutuar
Um bem-estar, uma alegria no peito
Um último suspiro liberto na coxia
Sinto em mim bater: Sete... Oito...
Soa o medo e a calmaria
No palco me adentro
Na brisa das notas sou conduzida
Construo um poema com movimentos
De cores, brilho, fantasia sou envolvida
Vai além dos passos decorados
Sentir o que não se pode explicar
Mergulhando no encantado
Giro, salto, sonho, pairo no ar
E ao final do bailar
Entrego novamente meu coração
Diante da platéia ao me curvar
Derramo a minha gratidão
No mundo dos sonhos permaneço
Deixo o palco, com vontade de ficar
Meu corpo necessita de descanso
Mas minha alma nunca para de dançar.
(Carolyne Peluci)
(Carolyne Peluci)
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