Aqui é como um porta-treco: Eu vou colocando de tudo um pouco.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Cosplay: Personagens de pele morena ou negra

   Otomes de pele morena ou negra...


Pirotess (Lodoss War)
   Nós, otomes moreninhas, sabemos bem o quanto é difícil encontrar uma personagem que se encaixe com nossas características físicas (principalmente com relação ao tom de pele) e com nosso gosto. Digo isso porque sou do tipo que prefere fazer o cosplay do personagem com o qual me identifico, admiro e me assemelho. No entanto, a quantidade de personagens de pele morena, principalmente em animes e games, é bastante escassa.
    Alguns otakus não se importam se há semelhança física ou não com relação ao cosplay que escolhem. Eles simplesmente se vestem como seu personagem preferido independente se estarão parecidos com o original ou não. Tal atitude, embora bastante admirável, infelizmente acaba tornando-se motivo de zombaria, muitas vezes.
   Eu, particularmente, fico muito satisfeita quando me olho no espelho pouco antes de sair para um evento e me sinto "na pele" da personagem que escolhi para cosplay, principalmente quando todas as características da personagem estão (quase) impecáveis. Sinto-me como se eu fosse a original, e a original como se fosse o cosplay de mim.
Gloria (Daphne In The Brilliant Blue)
   Outra, e talvez a principal dificuldade que encontro na escolha pelo cosplay ideal é o fato de que as personagens de pele morena ou negra, em sua maioria são provocantes e sensuais. Já que não sou do tipo "mulherão" e não gosto de usar roupas que marcam ou deixam á vista a maioria das curvas do meu corpo, considero-me ainda mais limitada nas escolhas.
   Essas características, possivelmente, se devem ao relacionarem o tom de pele com regiões mais quentes (onde, a maior parte da população possui de pele bronzeada á negra) e consequentemente, com regiões onde se usam roupas mais curtas e onde se deixa o corpo mais a mostra.
   
Porém, algo que me deixou bastante descontente foi perceber que o tom de pele, em alguns casos, pode ser associado á vulgaridade e luxúria. Tal questão fica evidente em Peach Girl, onde uma garota de pele bronzeada é difamada em sua escola e tratada como uma garota fútil, impura, sendo julgada apenas pelo seu tom de pele. Em outro exemplo, temos Kirche (Zero no tsukaima ou The familiar of zero), uma personagem fútil que possue vários namorados e chama muito a atenção dos homens. Ainda posso citar a pouca quantidade de roupas usadas por personagens morenas ou negras, como Halibel e Mila Rose (Bleach), Nadia (Nadia the secret of blue water), Christie Monteiro (Tekken), Urd (Ah! My Goddess), Felicia (Capcom), Caldina (Rayearth) e Michiko Malandro (Michiko e Hatchin). Aliás, a última é a personagem principal de um anime inspirado no Brasil.
    Pele morena é associada geralmente á países africanos e latinos. Aqui na America Latina é fato que a temperatura climática é mais elevada, favorecendo o uso de roupas com o corpo mais á vista. Além dessa influência climática, a cultura também está relacionada á festas, danças alegres, calor humano. Já no Japão, existe a grande valorização da tradição e dos costumes antigos. A mulher japonesa possui um histórico de extrema submissão ao marido, tem por sinônimo de beleza a delicadeza, pele alva e a pureza e suas danças possuem movimentos leves, delicados.
Fran (Final Fantasy XII)
    Não considero que o assunto em questão seja algum tipo de preconceito ou racismo, já que o contraste cultural entre as sociedades pode ser o principal fator da forma como representam a maioria das personagens de pele morena.
    Talvez o jeito para otomes, que assim como eu tem preferência em roupas confortáveis e menos decotadas seja optar por personagens com um perfil infantilizado ou, em alguns casos masculinizado. Não significa que não existam opções que fogem de tais classificações, no entanto para encontrá-las é preciso pesquisa. Boa sorte para nós, moreninhas exigentes!




    Dica para otomes moreninhas: Existe um perfil no orkut (DFAG Moreninhas '), uma comunidade no orkut (Black Cosplay) e um blog (http://blackcosplays.blogspot.com/) direcionado para otakus e otomes de pele morena ou negra que queiram discutir sobre dicas de cosplay. Vale muito a pena conferir!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Breve aula de anatomia!

Essa é para deixar alguns marmanjos no chinelo!
Uma breve aula sobre os ossos da face com uma professorinha de 3 anos! Muito fofinha!!!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Em assuntos de amor...

   Amor. Assim como escreve Luiz Fernando Veríssimo em sua crônica Amores: "Amor. Do latim 'amore'. Substantivo masculino. Devoção, dedicação. Desejo de que nada aconteça ao nosso amor, principalmente ter amor por outro."
   Sei bem que amor é o sentimento do arriscar. Doar o seu amor, sentimento tão delicado, confiando-o aos cuidados do outro. Arriscar perder, arriscar sofrer, arriscar se possível for, não amar mais. Uns dizem que é possível amar e desamar, amar e esquecer que amou. Outros confirmam que amor, uma vez amor para sempre amado.
   Eu sinto muito amor. O mesmo amor que antes sentia continuo a sentir. Amizade é uma forma de amor, carinho é uma forma de amor, compaixão também.  Há quem diga que até mesmo o ódio, tão contraditório ao amor, é um tipo de amor que gravemente adoeceu.
   Em assuntos de amor coexistente com a paixão nada, ou quase nada sei. Aprendi com a vida que paixão sem amor passa, mas o amor puro nunca pode ser levado. Paixão sem amor um dia se esgota, se cansa, se esquece. O amor é o sentimento que procede do mais profundo da alma. É resistente, persistente, paciente e benigno. Resiste a distância, persiste ao tempo, espera o momento e faz bem á qualquer um. É uma dádiva.
                                                                                                     (Carolyne A. Peluci)
  


  
   "Amor, ás vezes coincide com o amor, ás vezes, não.
   Absurdo.
   Como pode o amor não coincidir consigo mesmo?
   Adolescente, amava de um jeito. Adulto, amava melhormente de outro. Quando viesse a velhice, como amaria finalmente? Há um amor dos 20, um amor dos 50 e outro dos 80? Coisa de demente.
   Não era só a estória e as estórias de amor. Na história universal do amor, amou-se sempre diferentemente, embora parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
   (...)
   Não havia jeito. O amor era o mesmo e sempre diferenciado.
   O amor se aprendia sempre, mas do amor não terminava nunca o aprendizado.
   Optou por aceitar sua ignorância.
   Em matéria de amor, escolar, era um repetente comformado.
   E na escola do amor declarou-se eternamente matriculado."
(Trecho do texto Amor: O interminável aprendizado, por Affonso Romano de Sant'anna)

terça-feira, 17 de maio de 2011

O inverno chegou!

    Dias atrás quando me levantei da cama, pouco depois das seis da manhã com meu pijama curto, pude perceber que o verão estava começando a se despedir. Um friozinho, um ventinho meio frio, o sol perdendo sua força. E cada dia que passava mais frio ficava. O inverno chegando e trazendo com ele uma preguiça cada vez maior ao me levantar da tão confortável cama pela manhã gelada. Aquela vontade persistente de assistir filme debaixo das cobertas quentinhas e aconchegantes foi ficando proporcionalmente maior com frio, assim como aquele não querer mais sair do banho quentinho, ou ainda o desejo de tomar um bom e incomparável chocolate quente.
    Ah... o inverno. Época em que o calor humano é tão valorizado assim como  esses momentos de conforto e de aconchego. Mas... e se eu ou você que está lendo este texto tivéssemos apenas um agasalho? E se você não tivesse nenhum? Talvez isso não pareça tão prazeroso assim.
   Se você possui um coração aquecido, doe calor, doe um agasalho, um cobertor ou qualquer coisa que possa ser utilizado para proteger alguém do frio. Participe da Campanha do Agasalho. Acesse http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/ ,saiba mais sobre a campanha e descubra o seu local de doação mais próximo.


"A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana." (Franz Kafka)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fatos do dia-a-dia - A planta



A planta 
  Minha mãe tinha uma plantinha pequenininha na cozinha. A coisinha verde ficava na janela, e todas as vezes que eu parava para beber água jogava as últimas gotinhas do copo na pobre coisinha verde que torrava no sol. O ato era tão automático e envolto de tanta correria que eu sequer olhava para a planta.
   O gesto já havia virado rotina e eu nem sabia quantas vezes por dia repetia-o. Foi quando numa certa noite ouvi a voz da minha mãe, que vinha da cozinha dizendo "este meu cacto está todo estranho, coitado". Cacto? Naquela hora me lembrei de um cacto pequenininho que minha mãe tinha ganhado havia algum tempo. Bem cedo, no dia seguinte quando fui beber água olhei para a janela e vi. A planta da minha mãe, aquela que torrava no sol era um cacto. O bichinho estava meio caído, com jeito de triste, todo molenga.
  Então, vendo-o todo esquisito parei e percebi o que eu tinha feito. Parei imediatamente de regá-lo. Alguns dias se passaram e ele morreu. Minha mãe gostava daquele cacto. Ela jogou-o fora. Agora eu jogo as últimas gotas de água na pia.
   Com o que aconteceu, pude retirar algo para mim. Estive pensando quantas vezes, por conta da "falta de tempo" eu passei pelos mesmos lugares, várias vezes sem sequer olhar ao meu redor e perceber que estou fazendo algo errado todos os dias. Jogamos a culpa na correria, mas é preciso abrir os olhos. A rotina nos transforma em robôs. Fazemos as mesmas coisas, da mesma forma, dia após dia. E se eu não parar e olhar para aquilo que estou fazendo, corro o risco de causar danos irreversíeis. Pode parecer exagero, pode parecer idiota, mas para mim faz muito sentido.

 (Carolyne A. Peluci)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Meu sonho dançante



Meu sonho dançante

Aqueço-me, alongo-me, aguardo
Logo a realização chegará
De um sonho branco e dourado
Dentro de mim se acenderá

Enfim chega o momento
"Deus, venha comigo dançar"
Meu coração acelerado no peito
Meu corpo querendo flutuar

Um bem-estar, uma alegria no peito
Um último suspiro liberto na coxia
Sinto em mim bater: Sete... Oito...
Soa o medo e a calmaria

No palco me adentro
Na brisa das notas sou conduzida
Construo um poema com movimentos
De cores, brilho, fantasia sou envolvida

Vai além dos passos decorados
Sentir o que não se pode explicar
Mergulhando no encantado
Giro, salto, sonho, pairo no ar

E ao final do bailar
Entrego novamente meu coração
Diante da platéia ao me curvar
Derramo a minha gratidão

No mundo dos sonhos permaneço
Deixo o palco, com vontade de ficar
Meu corpo necessita de descanso
Mas minha alma nunca para de dançar.
                                          (Carolyne Peluci)
                                          

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior" (Paulo Coelho)

     Que bom que este blog não possui leitores fiéis e famintos de novidades. Durante as férias fui visitada pela Preguiça e deixei o blog de lado, e agora que as férias acabaram estou com tantos compromissos, tarefas, trabalhos, tanto corre-corre que quando me sobra um tempinho, aproveito para fazer coisas bem mais prazerosas do que escrever em um blog. Não que escrever não seja prazeroso, mas o vídeo-game, por exemplo, acaba me roubando do computador ás vezes.
   Hoje estou meio de saco-cheio da rotina e por isso resolvi fugir um pouco da mesmice e doar um pouquinho do meu tempo ao Porta - Treco (Uau... que emocionante! ¬¬ ).
   A postagem de hoje é um texto de Paulo Coelho que li em uma página qualquer da internet. Não tive muito tempo para estar pesquisando maiores informações, por isso deixo avisado que as fontes de onde tirei o texto não são seguras. De qualquer forma é um belo texto. 





  
   Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
    Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
    Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
    Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.