Aqui é como um porta-treco: Eu vou colocando de tudo um pouco.

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terça-feira, 17 de maio de 2011

O inverno chegou!

    Dias atrás quando me levantei da cama, pouco depois das seis da manhã com meu pijama curto, pude perceber que o verão estava começando a se despedir. Um friozinho, um ventinho meio frio, o sol perdendo sua força. E cada dia que passava mais frio ficava. O inverno chegando e trazendo com ele uma preguiça cada vez maior ao me levantar da tão confortável cama pela manhã gelada. Aquela vontade persistente de assistir filme debaixo das cobertas quentinhas e aconchegantes foi ficando proporcionalmente maior com frio, assim como aquele não querer mais sair do banho quentinho, ou ainda o desejo de tomar um bom e incomparável chocolate quente.
    Ah... o inverno. Época em que o calor humano é tão valorizado assim como  esses momentos de conforto e de aconchego. Mas... e se eu ou você que está lendo este texto tivéssemos apenas um agasalho? E se você não tivesse nenhum? Talvez isso não pareça tão prazeroso assim.
   Se você possui um coração aquecido, doe calor, doe um agasalho, um cobertor ou qualquer coisa que possa ser utilizado para proteger alguém do frio. Participe da Campanha do Agasalho. Acesse http://www.campanhadoagasalho.sp.gov.br/ ,saiba mais sobre a campanha e descubra o seu local de doação mais próximo.


"A solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana." (Franz Kafka)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Fatos do dia-a-dia - A planta



A planta 
  Minha mãe tinha uma plantinha pequenininha na cozinha. A coisinha verde ficava na janela, e todas as vezes que eu parava para beber água jogava as últimas gotinhas do copo na pobre coisinha verde que torrava no sol. O ato era tão automático e envolto de tanta correria que eu sequer olhava para a planta.
   O gesto já havia virado rotina e eu nem sabia quantas vezes por dia repetia-o. Foi quando numa certa noite ouvi a voz da minha mãe, que vinha da cozinha dizendo "este meu cacto está todo estranho, coitado". Cacto? Naquela hora me lembrei de um cacto pequenininho que minha mãe tinha ganhado havia algum tempo. Bem cedo, no dia seguinte quando fui beber água olhei para a janela e vi. A planta da minha mãe, aquela que torrava no sol era um cacto. O bichinho estava meio caído, com jeito de triste, todo molenga.
  Então, vendo-o todo esquisito parei e percebi o que eu tinha feito. Parei imediatamente de regá-lo. Alguns dias se passaram e ele morreu. Minha mãe gostava daquele cacto. Ela jogou-o fora. Agora eu jogo as últimas gotas de água na pia.
   Com o que aconteceu, pude retirar algo para mim. Estive pensando quantas vezes, por conta da "falta de tempo" eu passei pelos mesmos lugares, várias vezes sem sequer olhar ao meu redor e perceber que estou fazendo algo errado todos os dias. Jogamos a culpa na correria, mas é preciso abrir os olhos. A rotina nos transforma em robôs. Fazemos as mesmas coisas, da mesma forma, dia após dia. E se eu não parar e olhar para aquilo que estou fazendo, corro o risco de causar danos irreversíeis. Pode parecer exagero, pode parecer idiota, mas para mim faz muito sentido.

 (Carolyne A. Peluci)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Meu sonho dançante



Meu sonho dançante

Aqueço-me, alongo-me, aguardo
Logo a realização chegará
De um sonho branco e dourado
Dentro de mim se acenderá

Enfim chega o momento
"Deus, venha comigo dançar"
Meu coração acelerado no peito
Meu corpo querendo flutuar

Um bem-estar, uma alegria no peito
Um último suspiro liberto na coxia
Sinto em mim bater: Sete... Oito...
Soa o medo e a calmaria

No palco me adentro
Na brisa das notas sou conduzida
Construo um poema com movimentos
De cores, brilho, fantasia sou envolvida

Vai além dos passos decorados
Sentir o que não se pode explicar
Mergulhando no encantado
Giro, salto, sonho, pairo no ar

E ao final do bailar
Entrego novamente meu coração
Diante da platéia ao me curvar
Derramo a minha gratidão

No mundo dos sonhos permaneço
Deixo o palco, com vontade de ficar
Meu corpo necessita de descanso
Mas minha alma nunca para de dançar.
                                          (Carolyne Peluci)
                                          

terça-feira, 26 de abril de 2011

"Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior" (Paulo Coelho)

     Que bom que este blog não possui leitores fiéis e famintos de novidades. Durante as férias fui visitada pela Preguiça e deixei o blog de lado, e agora que as férias acabaram estou com tantos compromissos, tarefas, trabalhos, tanto corre-corre que quando me sobra um tempinho, aproveito para fazer coisas bem mais prazerosas do que escrever em um blog. Não que escrever não seja prazeroso, mas o vídeo-game, por exemplo, acaba me roubando do computador ás vezes.
   Hoje estou meio de saco-cheio da rotina e por isso resolvi fugir um pouco da mesmice e doar um pouquinho do meu tempo ao Porta - Treco (Uau... que emocionante! ¬¬ ).
   A postagem de hoje é um texto de Paulo Coelho que li em uma página qualquer da internet. Não tive muito tempo para estar pesquisando maiores informações, por isso deixo avisado que as fontes de onde tirei o texto não são seguras. De qualquer forma é um belo texto. 





  
   Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
    Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
    Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
    Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Primeira postagem de 2011!

  Férias deveriam ter um sobrenome: Preguiça. Nesses dias de total descompromisso com os estudos e com o trabalho acabei deixando o blog de lado. Mas para dar uma empurradinha nas postagens deste ano, segue aí o grande Fernando Pessoa.


Dever de Sonhar

Eu tenho uma especie de dever,
dever de sonhar ,
De sonhar sempre,
Pois sendo mais do que um espetaculo de mim mesmo ,
eu tenho que ter o melhor espetaculo que posso.
E assim , me construo a ouros e sedas ,
Em salas supostas,
invento palco ,
cenario para viver meu sonho
entre luzes brandas e musicas invesiveis.

(Fernando pessoa)


sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Que venha o ano novo!

    Último dia do ano e olha eu aqui escrevendo em um blog que ninguém, ou quase ninguém lê... De qualquer forma essa será a última postagem do ano e pra finalizar 2010 aí vai algumas charges. É melhor rir ou chorar?








Feliz 2011 !!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Poema da amizade

Poema da Amizade


A amizade torna os fardos mais leves
porque os divide pelo meio.
A amizade intensifica as alegrias,
elevando ao quadrado, na matemática do coração.
A amizade esvazia o sofrimento
porque a simples lembrança do amigo
acalma com jeito de talco na ferida.
A amizade ameniza as tarefas difíceis
porque a gente não as realiza sozinho:
são dois cérebros pensando e quatro braços agindo.
A amizade diminui distâncias.
Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.
A amizade enseja confidências redentoras;
problema partilhado, percalço amaciado,
felicidade repartida, ventura acrescida.
A amizade coloca música e
poesia na banalidade do cotidiano.
A amizade é a doce canção da vida
e a poesia da eternidade.
O amigo é a outra metade da gente; o lado claro e melhor.
Sempre que encontramos um amigo,
encontramos um pouco mais de nós mesmos.
O amigo revê, desvenda, conforta.
É uma porta sempre aberta em qualquer situação.
O amigo, na hora certa, é sol ao meio-dia,
estrela na escuridão.
O amigo é bússola e rota no oceano,
porto seguro na tribulação.
O amigo é o milagre do calor humano
que Deus opera num coração.

(Autor desconhecido)