Aqui é como um porta-treco: Eu vou colocando de tudo um pouco.

Páginas

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Que venha o ano novo!

    Último dia do ano e olha eu aqui escrevendo em um blog que ninguém, ou quase ninguém lê... De qualquer forma essa será a última postagem do ano e pra finalizar 2010 aí vai algumas charges. É melhor rir ou chorar?








Feliz 2011 !!!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Poema da amizade

Poema da Amizade


A amizade torna os fardos mais leves
porque os divide pelo meio.
A amizade intensifica as alegrias,
elevando ao quadrado, na matemática do coração.
A amizade esvazia o sofrimento
porque a simples lembrança do amigo
acalma com jeito de talco na ferida.
A amizade ameniza as tarefas difíceis
porque a gente não as realiza sozinho:
são dois cérebros pensando e quatro braços agindo.
A amizade diminui distâncias.
Embora longe, o amigo é alguém perto de nós.
A amizade enseja confidências redentoras;
problema partilhado, percalço amaciado,
felicidade repartida, ventura acrescida.
A amizade coloca música e
poesia na banalidade do cotidiano.
A amizade é a doce canção da vida
e a poesia da eternidade.
O amigo é a outra metade da gente; o lado claro e melhor.
Sempre que encontramos um amigo,
encontramos um pouco mais de nós mesmos.
O amigo revê, desvenda, conforta.
É uma porta sempre aberta em qualquer situação.
O amigo, na hora certa, é sol ao meio-dia,
estrela na escuridão.
O amigo é bússola e rota no oceano,
porto seguro na tribulação.
O amigo é o milagre do calor humano
que Deus opera num coração.

(Autor desconhecido)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Personagens famosos que você não sabia que eram cópias descaradas.

    Hoje li uma matéria interessante no site elcabron.sjdr.com.br que trata sobre alguns personagens conhecidos que supostamente (supostamente?) são cópias descaradas.
    Como já dito anteriormente a matéria foi retirada do site elcabron.sjdr.com.br, onde foi traduzida e adaptada de Cracked.com por El Cabron.

                                                                                                      

Personagens famosos que você não sabia que eram cópias descaradas
Dizem que não há ideias originais lá fora, e podemos acreditar nisso. Temas de histórias são universais e nós entendemos quando um pernsonagem ou cena é “emprestado” aqui ou ali.


Mas é dificil não se sentir traído quando você descobre que algumas histórias que fizeram parte de toda sua infância, foram, na sua maior parte, copiadas descaradamente.. como se nós nunca fossemos descobrir!
Estamos falando de:


#6.The X-Men

Mutantes esquisitos recolhidos por seu mentor em uma cadeira de rodas, a fim de proteger um mundo que teme e odeia os mutantes. Você acha que estamos falando dos X-Men?
Não estamos não!


Eles foram uma cópia de:



O Doom Patrol, que estreiou três meses antes dos X-men, seus irmãos mutantes mais comercializáveis.


Ao contrário dos X-Men, os Dom Patrollers eram pessoas normais que sofreram algum tipo de acidente que os desfiguraram mas que também deram superpoderes a eles. Rejeitados pelo mundo por serem feios e esquisitões , as aberrações são recrutadas pelo Dr Caulder, um paraplégico(pasmem!), que pensava que o mundo não os rejeitaria se eles usassem os poderes para o bem da humanidade.


Ops! Se você acha que já conhece essa história, é porque é a mesma coisa que X-Men, com a diferença que o cara na cadeira de rodas é careca e em X-Men os mutantes são utilizados como uma alegoria para as minorias, em vez de pessoas com elefantíase ou seja la que caminho Doom Patrol estava seguindo.



Até o cabeçalho da revista é igual. Vamos fazer um esforcinho pessoal!


Possivelmente, a coisa mais inutil ”emprestada” por X-Men foi o nome da Patrulha dos inimigos de Doom Patrol:  A irmandade do Mal. Em Doom Patrol o nome faz sentido, porque eles eram um grupo de idiotas do mal, que se uniram pra fazer coisas más. Nunca houve qualquer confusão sobre o que o grupo era de fato.



Por outro lado em X-Men, Magneto roubou o nome, acrescentando a palavra mutante no fim do mesmo e ficou chorando sobre como os humanos o odiavam e perseguiam! Talvez as pessoas te odiavam Magneto, pelo simples fato da sua irmandade se chamar “A irmandade dos Mutantes do Mal” e tentar destruir a humanidade?


E nós paramos por aqui com X-men, próximo personagem:

 
#5. Superman




“Espere um minuto!” Você deve estar gritando na frente do pc “Não só ele é um dos personagens mais famosos como foi o primeiro super-herói criado, não foi? Então como ele pode ser cópia de algo se foi o primeiro hein seu idiota?”


Bem, ai que você esta errado, caro leitor. Superman pode ser o primeiro super-herói, mas não o primeiro
personagem com superpoderes!


Ele é uma cópia de :




Philip Wylie’s escreveu um romance chamado Gladiador, em 1930, estrelando Hugo Danner, um homem cujo pai inventa uma fórmula secreta que pode criar superpoderes, mas em vez de veder a fórmula e ganhar milhões ele apenas a injeta em seu filho, porque, ei por que não? Hugo ganha uma super força, pele a prova de balas e a habilidade de pular o mais alto prédio em um único salto! Ahh pular, não voar! poor isso é diferente do Superman, certo? Bom, na verdade, no ínico o Superman não podia voar também, só pular muito alto!


Tudo que estava faltando eram os olhos com laser e os milhões de superpoderes retardados Superman ganhou nos anos 50. E o Gladiador foi publicado oito anos antes do Superman aparecer.


Mas superpoderes são tipo padrão, certo? Hércules também tinha super-força, não quer dizer que é uma cópia!




Mas a semelhança não termina ai. Tanto Superman como Hugo Danner cresceram numa pequena cidade agricola. Super no Kansas e Danner, no Colorado. Os dois fingiam ser fracos e normais para evitarem que as pessoas  descobrissem seus superpoderes. Ambos também tinham um lugar especial onde ficavam sozinhos: Superman teve sua fortaleza no Ártico, já Danner tinha seu próprio lugar no norte do Canada.
E para finalizar, a primeira imagem de Superman que o mundo viu, a capa da Action Comics #1, recria uma cena do Gladiador onde Hugo perde a cabeça levanta um carro e assusta todo mundo em volta.




Claro, o Gladiador não tem 5 filmes, séries de Tv, vários desenhos, revistas que não acabam mais e milhões de dólares ganhos. Mas ele certamente pegou muito mais garotas que o nosso Super.




#4. O Rei Leão






Não, não estamos falando que Rei leão estava encenando uma peça de Hamlet. Mas, não contente em evocar o poeta, a Disney praticamente roubou um antigo desenho animado japones, deixando qualquer traço de originalidade para trás!


É uma cópia de:




Kimba o leão branco


Kima, o pequeno filhote de leão albino na figura ao lado, é obra do lendário cartunista japonês, Osamu Tezuka, criador de outros personagens famosos como Astro Boy. E agora que você fala,” Kimba? Mas na Disney o leão chama Simba! Epa, Simba.. Kimba. Eles são leões e seus nomes são parecidos, é só isso?”
Isso não é nem a ponta do iceberg meu amigo! Ou deveria dizer rouboberg?


Mesmo que a Disney negue isso, ela tem passado mais de uma vez que o Rei Leão foi um remake de Kimba, incluindo este esboço precoce de Simba com a cor BRANCA que foi incluído em uma das versões do DVD.




Em algum ponto a Disney resolveu não ”avisar” a quem tinha os direitos do Kimba, sobre este pequeno remake, recoloriu o leão e foi pro abraço! O Rei Leão também usa personagens como o xamã macaco, o amigo passáro de Simba e as hienas do mal pseudo comediantes.






O principal vilão, em Kimba, foi sua tia, enquanto a Disney fez uma pequena operação de sexo e em Simba é o seu tio o vilão principal. A maioria das cenas famosas de Rei Leão foram praticamente xerocadas de Kimba, como a cena em que Simba conversa com o espirito de seu pai nas nuvens.






Agora imagine uma coisa, invente um desenho com um rato chamado “Mikei” e seu amigo “Ronald Duck”, faça um bom marketing e espere os advogados da Disney, acredite eles vão te procurar!




#3 COOOOOOOBRA




Embora a história de GI Joe já existia desde os anos 60, foi só em 1982 que eles ganharam personalidades, uma história real e sua própria nemesis, tornando o GI Joe que conhecemos.


O inimigo era naturalmente Cobra, uma organização terrorista com temática em cobras e serpentes com fortaleza secreta, lasers gigantes e pulos de paraquédas ( segurança em primeiro lugar!)


Eles são uma cópia de:




HYYYYYYYYDRAAAAAAAAAA!


Ah e também:




KOOOOOOOBRAAAAAAAAAAA!


Cobra é o que você tem quando dois outros grupos terroristas com serpentes, Kobra da DC comics e Hydra da Marvel ficam tontos uma noite e fazem sexo até o amanhecer. E o criador de Kobra e Hydra é a mesma pessoa, Jack Kirby.


Hydra foi criado em 1965, como um inimigo da organização Nick Fury da SHIELD enquanto Kobra foi criada em 1976 e eram as estrelas da sua própria revista.  E nunca diga que a indústria dos quadrinhos não gosta de reciclar boas idéias, principalmente sobre grupos terrorista com temática em serpentes!


Quando a Hasbro decidiu reviver os personagens de Gi Joe, ela contactou a Marvel para publicar uma revista sobre a nova versão. Marvel então cavou através do lixo e resgatou uma história rejeitada para a nova versão. Era sobre um grupo de soldados de elite SHIELD e Nick Fury filho lutando contra o a Hydra. Mudaram o nome de Nick fury para Duke e Hydra para Cobra. O resto é só história dos anos 80!


Ah sim, Hydra e Cobra também queriam contratar meninas dominadoras e coloca-las no comando das tropas. Dessa forma se as tropas não fizerem o serviço direito, alguém tem que punir suas bundas marotas (heh). Hmm.. deve ser por isso que esses caras nunca ganham!




Mais uma coisinha, quem não lembra do Lord Cobra, da Dc, que tinha um irmão gêmeo e era um dos mocinhos. Como eles eram gêmeos um podia sentir o que acontecia com o outro. Opa, isso não te lembra os irmãos Tomax e Xamot em Cobra?




Tomax… Xamot? Reparou que um nome de trás pra frente é o outro? Tem gente que até hoje não percebeu…




#2 O Lanterna Verde




O Lanterna Verde é o único super-herói que pode fazer um taco em forma de sino e jogar bilhar com os planetas e ainda ter sua bunda chutada por um Canarinho só porque é alérgico a cor amarela!


Ele é uma cópia de:




A clássica opera espacial Lensman iniciada em 1937,e desde então, lutava contra a injustiça no espaço e um monte de baboseiras.


Toda série sci-fi com algum tipo de polícia espacial tem algo a ver com Lensman, desde os guerreiros Jedis de Star Wars até Buzz Lightyear. Se tiver policiais espaciais então esta copiando Lensman. A maça que caiu mais perto da árvore foi o  Green Lantern Corps.




O primeiro lanterna verde foi criado apenas um ano depois da primeira Lensman, mas na época o Lanterna Verde era apenas um homem que achou um anel mágico e ele não era alérgico a amarelo e sim a madeira, sendo só no futuro a bananeira o maior predador dos Lanternas Verdes. Ou antes, pessoas com tacos de baseball!


Em 1950, o original Lanterna Verde já estava um tempo fora de impressão e a Dc Comics pensou que já era hora de voltar com o nome. Mas agora o Lanterna era parte de um grupo de policiais do espaço, que eram como policias normais mas que aplicavam multas em carros no espaço.(heh)


Os Lensman foram criados por uma raça superior alienígena a Arisians. Os lanternas verdes foram criados pela Oans. Os Lensman são escolhidos para serem a epítome da bravura e honestidade, tal como os Lanternas Verdes. Finalmente, ambas as organizações dão aos seus mebros uma arma especial e única, que pode ser usada apenas a quem foi dado. No caso dos Lensman uma lente que lhes dão poderes telepáticos, no caso do Lanterna Verde um anel que não pode te proteger de uma casca de banana : p


É claro que os criadores negam a cópia, negam até mesmo terem conhecido Lensman, o que é muito estranho para escritores de ficção cientifica.. e sobre algo que ficou um bom tempo por ai! Enfim..




#1 Batman




Ah merda, logo você Batman? Vamos lá




Ele é uma cópia de:




El Zorro! Sim o cara com a espada!


Zorro, criado por Johnston McCulley, estreou em 1919 na revista All Story Weekly. E enquanto algumas coisas que fazem de Batman, Batman foram inspiradas de outros lugares, muitas delas foram copiadas de Zorro!


Zorro foi o primeiro milionário playboy com fantasia negra a espancar a cara dos vilões. Zorro tinha uma caverna secreta embaixo de sua mansão onde ele mantinha seu cavalo e acessórios de Zorro, com a diferença que Zorro não a chamava de ZorroCaverna ou ZorroCavalo.




Zorro também foi o primeiro super-herói com um mordomo, seu fiel servo Bernardo. Alfred provávelmente é mais útil, já que Bernardo era surdo e mudo. Com Alfred você só tem que gritar “Ei vai me fazer um cachorro quente!” Com Bernard você tem que imitar colocar uma salsicha na boca, esfregar a barriga.. e depois, bom espero que ele não pense em outro tipo de salsicha.


E, por último, Zorro também escondeu sua verdadeira identidade e se passava por um playboyzinho
afeminado muito antes de Bruce Wayne.


As conexões são tão óbvias, que a Dc nem nega, de fato o filme que o pequeno Bruce Wayne vai assistir se chama “A marca do Zorro”.




Uma inteligente referência ao original vigilante mascarado? Talvez. Ou talvez um esforço para manter o segredo seguro, Batman dá um recado as pobres crianças, se você vai ver o filme do Zorro, sua familia pode ser assassinada : o


Traduzido e adaptado de Cracked.com
Por El cabron

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Amizade

    Hoje bateu uma grande saudade de alguns amigos que a muito tempo não vejo. Amigos estes que estiveram presentes em momentos inesquecíveis e mágicos da minha vida, que iluminaram meus dias com sua alegria e seu carinho e que ficaram guardados em minhas lembranças e principalmente em meu coração.
    A postagem de hoje é uma homenagem á todos os amigos que passaram pela minha vida, á todos que permaneceram em minha vida e á todos que ainda virão fazer parte da minha vida. Obrigada por vocês existirem!


"Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom vibram juntas."
(Autor Desconhecido)
  
"A amizade é um amor que nunca morre."
 (Mário Quintana)

  
"Amizade coloca musica e poesia na banalidade do cotidiano."
(Autor Desconhecido)

  
"Nenhum caminho é longo demais quando um amigo nos acompanha."
(Autor Desconhecido)

"Um amigo é quem sabe a canção do seu coração e pode cantá-la quando você estiver esquecido a letra."
(Autor Desconhecido)

"Um amigo é quem você gosta de estar quando quer ser você."
(Autor Desconhecido)
      
"É gostoso e divertido, não tem risco nem perigo, a vida ganha sentido, quando se tem um amigo."
 (Ricardo Azevedo)


                                                         Humorzinho!                                               
                                                                                                                             

sábado, 11 de dezembro de 2010

A dança e a alma



A dança e a alma

A dança? Não é movimento,
súbito gesto musical
É concentração, num momento,

da humana graça natural.

No solo não, no éter pairamos,
nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos:
seiva, força, perene estar.

Um estar entre céu e chão,
novo domínio conquistado,
onde busque nossa paixão
libertar-se por todo lado...

Onde a alma possa descrever
suas mais divinas parábolas
sem fugir a forma do ser,
por sobre o mistério das fábulas.

Viola de bolso(1950-1967)
Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Venha ver o pôr do sol - Um conto de Lygia Fagundes Telles

VENHA VER O PÔR DO SOL

 

    Ela subiu sem pressa a tortuosa ladeira. À medida que avançava, as casas iam rareando, modestas casas espalhadas sem simetria e ilhadas em terrenos baldios. No meio da rua sem calçamento, coberta aqui e ali por um mato rasteiro, algumas crianças brincavam de roda. A débil cantiga infantil era a única nota viva na quietude da tarde.
Ele a esperava encostado a uma árvore. Esguio e magro, metido num largo blusão azul-marinho, cabelos crescidos e desalinhados, tinham um jeito jovial de estudante.
- Minha querida Raquel.
Ela encarou-o, séria. E olhou para os próprios sapatos.
- Vejam que lama. Só mesmo você inventaria um encontro num lugar destes. Que idéia, Ricardo, que idéia! Tive que descer do taxi lá longe, jamais ele chegaria aqui
em cima
Ele
sorriu entre malicioso e ingênuo.
- Jamais, não é? Pensei que viesse vestida esportivamente e agora me aparece nessa elegância... Quando você andava comigo, usava uns sapatões de sete-léguas, lembra?
- Foi para falar sobre isso que você me fez subir até aqui? - perguntou ela, guardando as luvas na bolsa. Tirou um cigarro. - Hem?!
- Ah, Raquel... - e ele tomou-a pelo braço rindo.
- Você está uma coisa de linda. E fuma agora uns cigarrinhos pilantras, azul e dourado... Juro que eu tinha que ver uma vez toda essa beleza, sentir esse perfume. Então fiz mal?
- Podia ter escolhido um outro lugar, não? – Abrandara a voz – E que é isso aí? Um cemitério?
Ele voltou-se para o velho muro arruinado. Indicou com o olhar o portão de ferro, carcomido pela ferrugem.
- Cemitério abandonado, meu anjo. Vivos e mortos, desertaram todos. Nem os fantasmas sobraram, olha aí como as criancinhas brincam sem medo – acrescentou, lançando um olhar às crianças rodando na sua ciranda. Ela tragou lentamente. Soprou a fumaça na cara do companheiro. Sorriu. - Ricardo e suas idéias. E agora? Qual é o programa?
Brandamente ele a tomou pela cintura.
- Conheço bem tudo isso, minha gente está enterrada aí. Vamos entrar um instante e te mostrarei o pôr do sol mais lindo do mundo.
Perplexa, ela encarou-o um instante. E vergou a cabeça para trás numa risada.
- Ver o pôr do sol!...Ah, meu Deus... Fabuloso, fabuloso!... Me implora um último encontro, me atormenta dias seguidos, me faz vir de longe para esta buraqueira, só mais uma vez, só mais uma! E para quê? Para ver o pôr do sol num cemitério...
Ele riu também, afetando encabulamento como um menino pilhado
em falta.
- Raquel
minha querida, não faça assim comigo. Você sabe que eu gostaria era de te levar ao meu apartamento, mas fiquei mais pobre ainda, como se isso fosse possível. Moro agora numa pensão horrenda, a dona é uma Medusa que vive espiando pelo buraco da fechadura...
- E você acha que eu iria?
- Não se zangue, sei que não iria, você está sendo fidelíssima. Então pensei, se pudéssemos conversar um instante numa rua afastada...- disse ele, aproximando-se mais. Acariciou-lhe o braço com as pontas dos dedos. Ficou sério. E aos poucos, inúmeras rugazinhas foram se formando em redor dos seus olhos ligeiramente apertados. Os leques de rugas se aprofundaram numa expressão astuta. Não era nesse instante tão jovem como aparentava. Mas logo sorriu e a rede de rugas desapareceu sem deixar vestígio. Voltou-lhe novamente o ar inexperiente e meio desatento –Você fez bem
em vir.
- Quer
dizer que o programa... E não podíamos tomar alguma coisa num bar?
- Estou sem dinheiro, meu anjo, vê se entende.
- Mas eu pago.
- Com o dinheiro dele? Prefiro beber formicida. Escolhi este passeio porque é de graça e muito decente, não pode haver passeio mais decente, não concorda comigo? Até romântico.
Ela olhou em redor. Puxou o braço que ele apertava.
- Foi um risco enorme Ricardo. Ele é ciumentíssimo. Está farto de saber que tive meus casos. Se nos pilha juntos, então sim, quero ver se alguma das suas fabulosas idéias vai me consertar a vida.
- Mas me lembrei deste lugar justamente porque não quero que você se arrisque, meu anjo. Não tem lugar mais discreto do que um cemitério abandonado, veja, completamente abandonado – prosseguiu ele, abrindo o portão. Os velhos gonzos gemeram. – Jamais seu amigo ou um amigo do seu amigo saberá que estivemos aqui.
- É um risco enorme, já disse . Não insista nessas brincadeiras, por favor. E se vem um enterro? Não suporto enterros.
- Mas enterro de quem? Raquel, Raquel, quantas vezes preciso repetir a mesma coisa?! Há séculos ninguém mais é enterrado aqui, acho que nem os ossos sobraram, que bobagem. Vem comigo, pode me dar o braço, não tenha medo...
O mato rasteiro dominava tudo. E, não satisfeito de ter se alastrado furioso pelos canteiros, subira pelas sepulturas, infiltrando-se ávido pelos rachões dos mármores, invadira alamedas de pedregulhos esverdinhados, como se quisesse com a sua violenta força de vida cobrir para sempre os últimos vestígios da morte. Foram andando vagarosamente pela longa alameda banhada de sol. Os passos de ambos ressoavam sonoros como uma estranha música feita do som das folhas secas trituradas sobre os pedregulhos. Amuada mas obediente, ela se deixava conduzir como uma criança. Às vezes mostrava certa curiosidade por uma ou outra sepultura com os pálidos medalhões de retratos esmaltados.
- É imenso, hem? E tão miserável, nunca vi um cemitério mais miserável, é deprimente – exclamou ela atirando a ponta do cigarro na direção de um anjinho de cabeça decepada.- Vamos embora, Ricardo, chega.
- Ah, Raquel, olha um pouco para esta tarde! Deprimente por quê? Não sei onde foi que eu li, a beleza não está nem na luz da manhã nem na sombra da tarde, está no crepúsculo, nesse meio-tom, nessa ambigüidade. Estou lhe dando um crepúsculo numa bandeja e você se queixa.
- Não gosto de cemitério, já disse. E ainda mais cemitério pobre.
Delicadamente ele beijou-lhe a mão.
- Você prometeu dar um fim de tarde a este seu escravo.
- É, mas fiz mal. Pode ser muito engraçado, mas não quero me arriscar mais.
- Ele é tão rico assim?
- Riquíssimo. Vai me levar agora numa viagem fabulosa até o Oriente. Já ouviu falar no Oriente? Vamos até o Oriente, meu caro...
Ele apanhou um pedregulho e fechou-o na mão. A pequenina rede de rugas voltou a se estender em redor dos seus olhos. A fisionomia, tão aberta e lisa, repentinamente escureceu, envelhecida. Mas logo o sorriso reapareceu e as rugazinhas sumiram.
- Eu também te levei um dia para passear de barco, lembra?
Recostando a cabeça no ombro do homem, ela retardou o passo.
- Sabe Ricardo, acho que você é mesmo tantã...Mas, apesar de tudo, tenho às vezes saudade daquele tempo. Que ano aquele! Palavra que, quando penso, não entendo até hoje como agüentei tanto, imagine um ano.
- É que você tinha lido A dama das Camélias, ficou assim toda frágil, toda sentimental. E agora? Que romance você está lendo agora. Hem?
- Nenhum - respondeu ela, franzindo os lábios. Deteve-se para ler a inscrição de uma laje despedaçada: - A minha querida esposa, eternas saudades - leu em voz baixa. Fez um muxoxo.- Pois sim. Durou pouco essa eternidade.
Ele atirou o pedregulho num canteiro ressequido.
Mas é esse abandono na morte que faz o encanto disto. Não se encontra mais a menor intervenção dos vivos, a estúpida intervenção dos vivos. Veja- disse, apontando uma sepultura fendida, a erva daninha brotando insólita de dentro da fenda -, o musgo já cobriu o nome na pedra. Por cima do musgo, ainda virão as raízes, depois as folhas...Esta a morte perfeita, nem lembrança, nem saudade, nem o nome sequer. Nem isso.
Ela aconchegou-se mais a ele. Bocejou.
- Está bem, mas agora vamos embora que já me diverti muito, faz tempo que não me divirto tanto, só mesmo um cara como você podia me fazer divertir assim – Deu-lhe um rápido beijo na face. - Chega Ricardo, quero ir embora.
- Mais alguns passos...
- Mas este cemitério não acaba mais, já andamos quilômetros! – Olhou para atrás. – Nunca andei tanto, Ricardo, vou ficar exausta.
- A boa vida te deixou preguiçosa. Que feio – lamentou ele, impelindo-a para frente. – Dobrando esta alameda, fica o jazigo da minha gente, é de lá que se vê o pôr do sol. – E, tomando-a pela cintura: - Sabe, Raquel, andei muitas vezes por aqui de mãos dadas com minha prima. Tínhamos então doze anos. Todos os domingos minha mãe vinha trazer flores e arrumar nossa capelinha onde já estava enterrado meu pai. Eu e minha priminha vínhamos com ela e ficávamos por aí, de mãos dadas, fazendo tantos planos. Agora as duas estão mortas.
- Sua prima também?
- Também. Morreu quando completou quinze anos. Não era propriamente bonita, mas tinha uns olhos...Eram assim verdes como os seus, parecidos com os seus. Extraordinário, Raquel, extraordinário como vocês duas...Penso agora que toda a beleza dela residia apenas nos olhos, assim meio oblíquos, como os seus.
- Vocês se amaram?
- Ela me amou. Foi a única criatura que...- Fez um gesto. – Enfim não tem importância.
Raquel tirou-lhe o cigarro, tragou e depois devolveu-o
- Eu gostei de você, Ricardo.
- E eu te amei. E te amo ainda. Percebe agora a diferença?
Um pássaro rompeu o cipreste e soltou um grito. Ela estremeceu.
- Esfriou, não? Vamos embora.
- Já chegamos, meu anjo. Aqui estão meus mortos.
Pararam diante de uma capelinha coberta de alto a baixo por uma trepadeira selvagem, que a envolvia num furioso abraço de cipós e folhas. A estreita porta rangeu quando ele a abriu de par em par. A luz invadiu um cubículo de paredes enegrecidas, cheias de estrias de antigas goteiras. No centro do cubículo, um altar meio desmantelado, coberto por uma toalha que adquirira a cor do tempo. Dois vasos de desbotada opalina ladeavam um tosco crucifixo de madeira. Entre os braços da cruz, uma aranha tecera dois triângulos de teias já rompidas, pendendo como farrapos de um manto que alguém colocara sobre os ombro do Cristo. Na parede lateral, à direita da porta, uma portinhola de ferro dando acesso para uma escada de pedra, descendo em caracol para a catacumba.
Ela entrou na ponta dos pés, evitando roçar mesmo de leve naqueles restos da capelinha.
- Que triste é isto, Ricardo. Nunca mais você esteve aqui?
Ele tocou na face da imagem recoberta de poeira. Sorriu melancólico.
- Sei que você gostaria de encontrar tudo limpinho, flores nos vasos, velas, sinais da minha dedicação, certo?
- Mas já disse que o que eu mais amo neste cemitério é precisamente esse abandono, esta solidão. As pontes com o outro mundo foram cortadas e aqui a morte se isolou total. Absoluta.
Ela adiantou-se e espiou através das enferrujadas barras de ferro da portinhola. Na semi-obscuridade do subsolo, os gavetões se estendiam ao longo das quatro paredes que formavam um estreito retângulo cinzento.
- E lá embaixo?
- Pois lá estão as gavetas. E, nas gavetas, minhas raízes. Pó, meu anjo, pó- murmurou ele. Abriu a portinhola e desceu a escada. Aproximou-se de uma gaveta no centro da parede, segurando firme na alça de bronze, como se fosse puxá-la. – A cômoda de pedra. Não é grandiosa?
Detendo-se no topo da escada, ela inclinou-se mais para ver melhor.
- Todas estas gavetas estão cheias?
- Cheias?...- Sorriu.- Só as que tem o retrato e a inscrição, está vendo? Nesta está o retrato da minha mãe, aqui ficou minha mãe- prosseguiu ele, tocando com as pontas dos dedos num medalhão esmaltado, embutido no centro da gaveta.
Ela cruzou os braços. Falou baixinho, um ligeiro tremor na voz.
- Vamos, Ricardo, vamos.
- Você está com medo?
- Claro que não, estou é com frio. Suba e vamos embora, estou com frio!
Ele não respondeu. Adiantara-se até um dos gavetões na parede oposta e acendeu um fósforo. Inclinou-se para o medalhão frouxamente iluminado:
- A priminha Maria Emília. Lembro-me até do dia em que tirou esse retrato. Foi umas duas semanas antes de morrer... Prendeu os cabelos com uma fita azul e vejo-a se exibir, estou bonita? Estou bonita?...- Falava agora consigo mesmo, doce e gravemente.- Não, não é que fosse bonita, mas os olhos...Venha ver, Raquel, é impressionante como tinha olhos iguais aos seus.
Ela desceu a escada, encolhendo-se para não esbarrar
em nada.
- Que
frio que faz aqui. E que escuro, não estou enxergando...
Acendendo outro fósforo, ele ofereceu-o à companheira.
- Pegue, dá para ver muito bem...- Afastou-se para o lado.- Repare nos olhos.
- Mas estão tão desbotados, mal se vê que é uma moça...- Antes da chama se apagar, aproximou-a da inscrição feita na pedra. Leu em voz alta, lentamente.- Maria Emília, nascida em vinte de maio de mil oitocentos e falecida...- Deixou cair o palito e ficou um instante imóvel – Mas esta não podia ser sua namorada, morreu há mais de cem anos! Seu menti...
Um baque metálico decepou-lhe a palavra pelo meio. Olhou em redor. A peça estava deserta. Voltou o olhar para a escada. No topo, Ricardo a observava por detrás da portinhola fechada. Tinha seu sorriso meio inocente, meio malicioso.
- Isto nunca foi o jazigo da sua família, seu mentiroso? Brincadeira mais cretina! – exclamou ela, subindo rapidamente a escada. – Não tem graça nenhuma, ouviu?
Ele esperou que ela chegasse quase a tocar o trinco da portinhola de ferro. Então deu uma volta à chave, arrancou-a da fechadura e saltou para trás.
- Ricardo, abre isto imediatamente! Vamos, imediatamente! – ordenou, torcendo o trinco.- Detesto esse tipo de brincadeira, você sabe disso. Seu idiota! É no que dá seguir a cabeça de um idiota desses. Brincadeira mais estúpida!
- Uma réstia de sol vai entrar pela frincha da porta, tem uma frincha na porta. Depois, vai se afastando devagarinho, bem devagarinho. Você terá o pôr do sol mais belo do mundo.
Ela sacudia a portinhola.
- Ricardo, chega, já disse! Chega! Abre imediatamente, imediatamente!- Sacudiu a portinhola com mais força ainda, agarrou-se a ela, dependurando-se por entre as grades. Ficou ofegante, os olhos cheios de lágrimas. Ensaiou um sorriso. - Ouça, meu bem, foi engraçadíssimo, mas agora preciso ir mesmo, vamos, abra...
Ele já não sorria. Estava sério, os olhos diminuídos. Em redor deles, reapareceram as rugazinhas abertas
em leque.
- Boa
noite, Raquel.
- Chega, Ricardo! Você vai me pagar!... - gritou ela, estendendo os braços por entre as grades, tentando agarrá-lo.- Cretino! Me dá a chave desta porcaria, vamos!- exigiu, examinando a fechadura nova em folha. Examinou em seguida as grades cobertas por uma crosta de ferrugem. Imobilizou-se. Foi erguendo o olhar até a chave que ele balançava pela argola, como um pêndulo. Encarou-o, apertando contra a grade a face sem cor. Esbugalhou os olhos num espasmo e amoleceu o corpo. Foi escorregando.
- Não, não...
Voltado ainda para ela, ele chegara até a porta e abriu os braços. Foi puxando as duas folhas escancaradas.
- Boa noite, meu anjo.
Os lábios dela se pregavam um ao outro, como se entre eles houvesse cola. Os olhos rodavam pesadamente numa expressão embrutecida.
- Não...
Guardando a chave no bolso, ele retomou o caminho percorrido. No breve silêncio, o som dos pedregulhos se entrechocando úmidos sob seus sapatos. E, de repente, o grito medonho, inumano:
- NÃO!
Durante algum tempo ele ainda ouviu os gritos que se multiplicaram, semelhantes aos de um animal sendo estraçalhado. Depois, os uivos foram ficando mais remotos, abafados como se viessem das profundezas da terra. Assim que atingiu o portão do cemitério, ele lançou ao poente um olhar mortiço. Ficou atento. Nenhum ouvido humano escutaria agora qualquer chamado. Acendeu um cigarro e foi descendo a ladeira. Crianças ao longe brincavam de roda.

(Lygia Fagundes Telles)

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Oração da Bailarina


Oração da Bailarina

Pai nosso, que estás nos céus
Santificado seja o vosso nome;
Venha dançar conosco nesse palco;
Ajudai-nos em cada passo,
assim no chão quanto nos ares;
A energia de cada dia nos dai hoje;
Perdoai nosso nervosismo,
Assim como nós perdoamos os ensaios cansativos,
E não nos deixeis sair do regime,
Mas livrai-nos das dores musculares.
Amém.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Amor (Texto de Marcia de Souza Fagundes)

Amor
É seu amor... Enquanto eu conseguir falar palavra, ela será amor. Amor é o sentimento constipado de felicidade, é uma nostalgia de presente, um bem-querer sem bem pensar. É aquele querer espremer, abraçar até tornar um, dois corpos. Amor é o sentimento pleno da paixão, é aquela calmaria que toda plenitude traz. É a ansiedade que toda tormenta produz, mas da terra, acalentada pelo ruído do mar, que perturba. Costumava dizer que o amor era conseqüência da paixão. Ao senti-lo, vi que me enganei. O amor, se existe, coexiste com a paixão, é concebido no primeiro olhar. Paixão não dura sem amor. O amor subsiste em qualquer bafo de existência, permanece além da esperança, além das forças, além dos deuses. O amor é maior do que qualquer divindade suprema, mais forte que qualquer universo. O amor verdadeiro se basta. Com fome, frio e dor. O amor permanece. Quando nada mais restar, nem mesmo o ódio, oposto que confirma, resta o abraço quente do ser amado pra nos mostrar que existimos. Mais importante que isso: que coexistimos. O amor, se amor, é eterno. Diferente da truculenta e voraz paixão que consome até se apagar, o amor alimenta. Não cessa de alimentar. É a energia em si, não consome, não exige, não precisa. Apenas é. Pra sempre é. Não morre com o corpo, não nasceu com ele. Surge e vive, eterno e plural, em dois corpos que decidiram deixar-se habitar. O amor não foge, não prende e não puxa. Atrai. O amor atrai, alimenta, seduz. Faz bem, ensina, constrói, edifica. O amor é aquela sensação do primeiro ao último beijo. Aquela certeza louca que nos obriga a sentir tudo sinceramente, a dizer tudo sinceramente. É o fim dos jogos das paixões juvenis, o início da loucura franca de dizer "pra sempre". O amor é a verdade da vida, a única certeza que temos. Nossos amores são nossos pilares, e nós somos os seus. Sorte de quem tem amor, um só, que seja. Ou se ama, ou não se ama, verbo intransitivo fora da gramática dos céticos. Amores mesmo, são poucos os que trazemos conosco. O verbo amar só é pleno quando sujeito, complemento, objeto, substantivo, paradoxo. Minha família é meu amor. Meus amigos são meu amor. O pai dos meus futuros filhos é o meu amor, o meu amor que coexiste com a paixão. O meu amor-mar do filme sob os lençóis, do grito de eu te amo na beira da praia, do corpo que esquenta, dos olhos brilhantes, sempre meus. Ele é o meu amor eterno. Verdade franca, redundante, louca e crua. Sob as gargalhadas de nossas cócegas ao brincar de ser criança, está sendo dito, constantemente, o desabafo insanamente são do sentimento que vive dentro de nós e entre nós dois: te amo.
(Marcia de Souza Fagundes)



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Kawaii!

  Para aqueles que nunca ouviram essa expressão, kawaii é um adjetivo japonês muito usado em animes e traduzindo para o português quer dizer "fofo" ou "bonitinho".
  Segue aí duas historinhas kawaiis! -^.^-



Fonte: glossandbutterflies.blogspot.com

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Borboleta

       Borboleta
 Borboleteando entre as flores,
 
Obra artística de Deus,
 
Reaparece amarela
 
Borboleta dos sonhos meus.
 
Olhos nos cravos rajados
 
Lânguida, beija as pétalas
 
E, com voos apaixonados,
 
Terna, dança nas simpétalas,           
 Acalentando a esperança.                                 
 (Autor desconhecido)

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Trecho de Lygia Fagundes Telles

Hoje estou um pouco mais sentimental que o normal... E por isso quero compartilhar um trecho que acho que se encaixa perfeitamente com meu humor de hoje. Aliás, Lygia Fagundes Telles é minha autora preferida (embora eu não conheça muitos autores). De qualquer maneira... espero que gostem!


"Na vocação para a vida está incluído o amor, inútil disfarçar, amamos a vida. E lutamos por ela dentro e fora de nós mesmos. Principalmente fora, que é preciso um peito de ferro para enfrentar essa luta na qual entra não só o fervor, mas uma certa dose de cólera, fervor e cólera. Não cortaremos os pulsos, ao contrário, costuraremos com linha dupla todas as feridas abertas."

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Primeira postagem!



"Onde há luta, há também vitória." (Aristóteles)